segunda-feira, 1 de junho de 2009

BOLETIM INFORMATIVO
Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Ano 03 – número 27 – Junho/2009

Palavra do Papa - “Religião não pode servir à violência e ao abuso”


Na visita à Jordânia, O papa Bento XVI disse que as religiões "podem se corromper" e que ficam "desfiguradas" quando são obrigadas a servir à ignorância e ao preconceito, ao desprezo, à violência e ao abuso.

O pontífice fez estas declarações no discurso que pronunciou durante a colocação da primeira pedra da futura Universidade Católica do Patriarcado Latino de Madaba, província jordaniana onde vivem vários cristãos.

Em discurso no qual ressaltou o papel do conhecimento, o papa disse que a fé em Deus não suprime a busca da verdade, mas, ao contrário, a encoraja, e lembrou a frase do apóstolo Paulo na qual pedia os cristãos a abrir a mente "para tudo que é verdade, é nobre, justo, puro, bom, virtuoso e merece ser louvado".

"Obviamente, a religião, como a ciência e a tecnologia, como a filosofia e toda expressão de nossa investigação da verdade, pode se corromper. A religião fica desfigurada quando é obrigada a servir a ignorância e o preconceito, o desprezo, a violência e o abuso", disse.

O pontífice acrescentou que, embora o coração humano possa se "endurecer" em um ambiente fechado, de interesses e de paixões, toda pessoa tem ligação com a sabedoria, a integridade, escolher livremente entre o bem e o mal, e a verdade da desonestidade.

O papa ressaltou os benefícios da ciência e da tecnologia, e disse que esta universidade, que conta com o beneplácito do Governo jordaniano e que poderá acolher jovens cristãos e muçulmanos, preparará os mesmos "para um desenvolvimento pessoal, para a paz e o progresso da região".

Embora tenha ressaltado os benefícios da ciência, o papa acrescentou que a ciência "tem seus limites, não pode dar resposta a todas as questões sobre o homem e sua existência".

"Na realidade, o ser humano, seu lugar e seu objetivo no mundo não podem ser contidos dentro dos confins da ciência", disse o papa, que acrescentou que o uso do conhecimento científico precisa da "luz orientadora da sabedoria ética".

A sabedoria religiosa e ética, acrescentou o pontífice, tem papel central na formação profissional.

O papa pediu aos estudantes cristãos da Jordânia que sejam construtores de uma sociedade "justa e pacífica, formada por pessoas de diferentes religiões e raças", e ressaltou que essa realidade não pode levar à divisão, mas ao "enriquecimento recíproco".

Da Edição, com Uol News


Santo do Mês - São Pedro


Seu nome original não era Pedro, mas Simão. Cristo mudou seu nome para כיפא, Kepha, que em aramaico significa "pedra", "rocha", nome este que foi traduzido para o grego como Πέτρος, Petros, através da palavra πέτρα, petra, que também significa "pedra" ou "rocha", e posteriormente passou para o latim como Petrus, também através da palavra petra, de mesmo significado.

Pedro é considerado pela Igreja Católica Romana o "príncipe dos apóstolos" e o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma (a Santa Sé), sendo-lhe reconhecido ainda o título de primeiro Papa (Pedro teria sido o primeiro Bispo de Roma); essa circunstância é importante, pois daí se tira a primazia do Papa sobre toda a Igreja.


Oração a São Pedro


Ó glorioso São Pedro , por causa de sua vibrante e generosa fé. sincera humildade e flamejante amor Nosso Senhor o honrou com o singular privilegio e em especial a liderança de toda a Sua Igreja. Obtenha para nós a graça de viver na fé, um sincero amor e lealdade a Igreja , aceitando a todos os seus ensinamentos e obedecendo a todos os seus preceitos. Deixe-nos alegrar e conseguir um paz na terra e uma eterna felicidade no Paraíso. Amem

EDITORIAL


Chegamos à metade do ano. O tempo passa rápido. As coisas vão acontecendo.
Neste mês celebramos muitas festas que nos ajudam a alimentar nossa vida espiritual: Sagrado Coração de Jesus, Sagrado Coração de Maria, Santo Antônio, São João Batista, Corpus Christi, São Pedro e São Paulo e a Festa da Diocese. São momentos em que nos reunimos em comunidade e família para louvarmos e agradecermos ao bom Deus pelo dom da vida, grande presente que Ele nos deu e que devemos valorizá-la o máximo.
Para nós, cristãos e membros desta paróquia, vivemos neste mês um marco histórico: a Instalação da Paróquia de São Pedro, filha da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. A missa está marcada para o dia 29 de Junho, festa de São Pedro e São Paulo. O horário da missa será às 19:30h, presidida pelo nosso Bispo Diocesano Dom Odilon e concelebrada por vários padres. Quanto ao local da missa ainda não definimos, mas depois informaremos. Irão pastorear aquele rebanho, padre Pinheiro e padre Roberto. 
A paróquia será constituída por nove comunidades: São Sebastião – Recanto, Nossa Senhora Aparecida – Chácara Madalena, Nossa Senhora das Graças (Nova Aliança) – Limoeiro, São Pedro – Limoeiro (será a sede da paróquia – Matriz), Nossa Senhora da Conceição – Barra Alegre, Santa Rita de Cássia – Pedra Branca, São José – Tribuna, São Vicente de Paulo – Ipaneminha e Sagrado Coração de Jesus – Ipanemão.
Peçamos a Deus e a Maria Santíssima que abençoem a Paróquia de São Pedro que está iniciando uma nova história. Aos padres e fiéis desejamos-lhes êxito. Um frutuoso trabalho pastoral.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos destas comunidades por termos convivido em momentos bons e difíceis. Podem ter certeza que aprendi muito com vocês. Sentirei muita saudade. “O mundo dá muitas voltas, a gente vai se encontrar. Quero nas voltas da vida, a sua mão apertar”.
Nossa Senhora Aparecida, São Pedro e São Paulo: roguem a Deus por nós!


Pe. Geraldo Reis


Nova paróquia é criada em Ipatinga


 Dia 29 de junho, a cidade ganha mais uma paróquia que terá sua matriz no bairro Limoeiro. A futura paróquia São Pedro é fruto do crescimento e desmembramento da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
 Sob a responsabilidade dos padres Roberto e Pinheiro, a nova paróquia abrangerá os bairros Limoeiro (São Pedro e Nova Aliança), Recanto (São Sebastião), Chácara Madalena (Noassa Senhora Aparecida), Barra Alegre (Nossa Senhora da Conceição), Pedra Branca (Santa Rita de Cássia), Tribuna (são José Operário), Ipaneminha (São Vicente de Paulo) e Ipanemão (Sagrado Coração de Jesus), num total de nove comunidades.
 Dom Odilon e padres da Diocese concelebraram a missa em comemoração à nova paróquia no dia 29, às 19h30, na comunidade São Pedro, bairro Limoeiro.


Conhecendo nossa Paróquia - Comunidade São Pedro


A comunidade São Pedro nasceu em 1972, com a chegada de algumas famílias ao bairro Limoeiro. Animadas e coordenadas por José Pedro Trindade, Tito Fernandes, Zildéia e Realino iniciaram nossa caminhada de fé reunindo-se nas residências. 
Mais tarde, começaram a se reunir em um salão cedido pelo Sr. Juventino localizado na Avenida José Anatólio Barbosa na esquina com a Rua José Gomes Ribeiro. Depois passaram a se reunir na Escola Estadual Geraldo Gomes Ribeiro. E somente em 1975 começaram a reunir-se num galpão onde antigamente era um centro comunitário. 
Em junho de 1979, o Sr. Juventino, eleito vereador, presenteou a comunidade com o direito de utilizar o espaço do centro comunitário exclusivamente para as atividades religiosas da Igreja Católica. A partir daí a comunidade continuou a crescer e a dar frutos, agora com um endereço fixo e definitivo. 
Muitos Bispos, Padres e seminaristas animaram nossa caminhada, juntamente com muitas lideranças leigas trabalharam arduamente pelo crescimento e evangelização de nossa comunidade. 
Continuamos nossa caminhada, buscando pessoas novas, procurando aprender e ensinar, seguindo o mestre Jesus. Evangelizar é o nosso desejo e nosso dever. Vivendo o nosso Batismo devemos fazer o verdadeiro reino acontecer, um reino de paz e justiça para todos, principalmente para os mais pobres. 
Somos um povo que a exemplo de São Pedro procura viver e aumentar cada dia mais a sua fé. 
No final deste mês teremos instalação da Paróquia São Pedro. Entraremos numa fase de muitos desafios e juntamente com nossas oito comunidades faremos acontecer um novo tempo de missão evangelizadora, ocupando cada vez mais o espaço de nossa Santa Igreja Católica.


Paulo, modelo de discípulo e missionário


Estamos concluindo o Ano Paulino, evento de dimensão universal, que objetivou um conhecimento mais profundo dessa grande figura do catolicismo. Celebrar os 2000 anos do nascimento do Apóstolo Paulo significa recuperar, trazer à tona, evocar a figura fascinante do Apóstolo que tanto bem fez à Igreja, que tanto impulso deu ao Cristianismo, com toda a sua riqueza, com toda sua complexidade, a sua teologia, o seu ardor missionário, sua capacidade de diálogo com o mundo daquela época. 
Estamos em Missão, as Santas Missões Populares, que é a proposta do Ano Paulino, busca inspiração no Apóstolo Paulo na realização do Projeto Missionário. 
Muitas foram as adversidades sofridas pelo Apóstolo Paulo. Ele viveu pelo Evangelho e por ele deu a vida sofrendo o martírio do qual não fugiu, tendo consciência de que, devido às perseguições que sofria, esse seria o seu fim. Não hesitou diante das ameaças, enfrentou toda sorte de sofrimentos pelo amor ao evangelho. Era perseguidor de Jesus, mas tornou-se testemunha daquele que também o perseguiu na estrada para Damasco. 
Paulo não era um homem mau. Era um praticante e zeloso judeu e fariseu, destemido e valente, o tipo de homem que Jesus precisava para tornar-se conhecido e amado. Foi o Apóstolo dos Gentios.
Na carta aos Filipenses, exorta seus seguidores para que vivam segundo seus ensinamentos indicando-lhes os meios: “agora, o mais importante é que vocês vivam de acordo com o evangelho de Cristo. Desse modo, tanto se eu puder ir visitar vocês como se não puder, eu saberei que vocês continuam firmes e unidos. E saberei também que vocês, por meio da fé que se baseia no evangelho, estão lutando juntos, com um só desejo. Não tenham medo dos seus inimigos. Sejam sempre corajosos, pois isso será uma prova para eles que serão derrotados e de que vocês serão vencedores. Porque é Deus quem dá a vitória a vocês. Pois ele tem dado a vocês o privilégio de servir a Cristo, não somente crendo nele, mas também sofrendo por ele. Agora vocês podem tomar parte comigo na luta. Como vocês sabem, a luta que vocês viram que tive no passado é a mesma que ainda continua (Fl 1,27-30).
Ele, Paulo, sabe que aquele que ama deve estar disposto a sofrer e a dar tudo de si, em vista desse amor. 
Ele exorta seus seguidores com palavras e com o exemplo. Testemunha sofrendo na própria carne as dores do martírio, que enfrentou com valentia para igualar-se em tudo a Jesus, a quem amava entranhavelmente. Seu sangue derramado testemunhou sua vida em Cristo e o imortalizou nos anais da história da Igreja. Mediante as próprias cartas, destinadas aos fiéis por ele convertidos ao amor e seguimento de Jesus, assegura não ter trabalhado em vão. A morte de Paulo foi propícia para o crescimento da Igreja primitiva. 

Trabalhando incessantemente no anúncio do evangelho, dá um testemunho irrefutável: fiz-me tudo para todos para levar todos para Cristo. E, assim como fez, deseja que seus companheiros de missão façam o mesmo e sem medo de seus inimigos. Exorta-os a serem corajosos, a fim de não serem derrotados e sim vencedores. Isso significa que eles devem confiar em Deus, que lhes dará a vitória de seus esforços, e não em suas próprias forças ou habilidades. Lembra-os de que Deus já lhes deu o privilégio de se tornarem apóstolos servindo a Cristo, não apenas crendo nele, mas também sofrendo por ele. 
Na fidelidade ao evangelho deverá enfrentar perigos, ameaças, problemas. Não é possível descuidar-se, mas também não devemos nos assustar diante de situações difíceis ou dolorosas. Não somos vítimas de situações trágicas e sem sentido, mas fazemos parte importante do projeto amoroso de Deus, embora às vezes desconcertante.
Paulo, sua vida e seus escritos. E nós?  
Paulo é muito prático, simples e profundo ao mesmo tempo, é terno e enérgico não admitindo meio termo. Isso é próprio de seu temperamento, mas olhando-o por outro ângulo descobrimos nele a ternura de um pai amoroso e sincero.

Elma Guidine
Com. Menino Jesus


Como Missionários somos chamados, conduzidos e guiados


A paróquia Nossa Senhora Aparecida está vivendo um tempo especial de missão, vivência eclesial e ecumênica, de valorização de tudo o que há de bom. Mas é também mutirão em defesa da vida e da cidadania para todos, especialmente para os excluídos.
Esse grande retiro espiritual popular exige espiritualidade missionária. Por isso, é importante muita atenção e escuta permanente para não cairmos no perigo de reduzir as Santas Missões Populares a um trabalho pastoral paralelo, desligado das outras pastorais, movimentos e serviços ou ainda, uma espécie de pesquisa religiosa. 
O Ano Paulino e as festas dos apóstolos São Pedro e São Paulo, inspiram-nos a refletir sobre a Espiritualidade Missionária. O primeiro traço é nunca esquecer que somos chamados para a missão. O chamado não se trata de uma obrigação, é uma questão de amor. É pessoal. Quem nos chamou e enviou é o próprio Deus: para o serviço do Reino. 
Fixando o olhar em Cristo (Hb12,1-2) Supremo Pastor (1Pd 2, 25), o missionário é chamado a fazer a união entre ação e contemplação, entre o encontro com Deus e com os irmãos.
Outro traço da espiritualidade do missionário é a alegria com que presta o serviço. Como afirma Paulo, a vida do apóstolo é alegria (Fl 1,4).
Que Deus nos faça missionários poetas e profetas, que saibamos temperar a justiça com a ternura, a beleza, o sentimento, sem perder a intimidade com o Espírito que nos leva a encarnar no mundo aos quais fomos enviados a exemplo de Paulo.
Aparecida Alves


Semana do Migrante


Celebrada no mês de junho, a Semana do Migrante é uma oportunidade de reflexão de todo o contexto da mobilidade humana. Em sua 24ª edição com o Lema “Existe Justiça para todos?” retoma-se o tema da Campanha da Fraternidade de 2009. Este ano a semana acontecerá no período de 14 a 21 de junho. Mas quem é o Migrante? Na definição de que migrante é todo aquele que está fora de seu local de origem ou seu local de nascimento, a nossa Diocese historicamente recebeu e recebe muitos migrantes. Atraídos pelo trabalho na mineração, na fabricação do aço e papel, somos pessoas vindas das diversas regiões do Estado de Minas Gerais, do Brasil e do exterior. Na semana do Migrante temos a oportunidade de refletirmos para onde caminhamos, e o que podemos fazer hoje em prol desta grande multidão que se desloca em todo o mundo. Hoje vivemos um período de uma crise financeira, de Gripe Suína que se desloca de um país para o outro. O preconceito e a discriminação acompanham aqueles que saem dos países mais pobres em busca de uma vida melhor em países mais ricos e, internamente, no Brasil de regiões mais pobres em direção a regiões mais ricas ou industrializadas. São desafios a enfrentar. A pastoral dos Migrantes é uma Pastoral Social, que em sua essência está voltada para a “Caridade”, que é a expressão irrenunciável de sua própria essência. Fica aqui o convite: participe das discussões e se reconheça – você, que está fora de seu local de origem – mesmo que isso já tenha se dado há muito; você é um migrante, embora já não se considere. Neste mundo urbano que desafios os novos migrantes enfrentam? Precisamos conversar sobre o tema.



Jairo Moura Costa ( Coordenador da Pastoral dos Migrantes)  


Corpus Christi


Quinta-feira, dia 11, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebido. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Origem da Celebração
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.
No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Da Edição, com Canção Nova

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Palavra do Papa


Papa pede a G20 soluções justas para a crise

O Papa Bento XVI enviou uma mensagem ao primeiro-ministro britânico Gordon Brown, às vésperas da abertura da cúpula do G20 em Londres, realizada no mês passado. O Papa defendeu a necessidade de "coordenar os esforços entre governos e organizações internacionais para sair da crise global, sem recorrer a nacionalismos ou protecionismos".
Aos líderes das 19 maiores potências econômicas do mundo, mais a União Européia, a carta papal lembrou que em Londres estiveram representados os países responsáveis por 90% do PIB e 80% do comércio mundiais.
Bento XVI recordou ao anfitrião do encontro que a África, que acaba de visitar, é o continente que mais sofre os efeitos da crise. A mensagem denuncia a realidade da pobreza extrema e da marginalização, lamentando que no Grupo dos 20 a África subsaariana (abaixo do Saara) seja representada por apenas um país (África do Sul) e algumas organizações regionais.

Ajuda a países pobres
O Papa assegura suas orações e pediu o compromisso dos líderes mundiais para a obtenção de "linhas concretas" que permitam estabilizar os mercados financeiros e sair da crise."A crise foi gerada pela falta de ética, por um déficit de ética nas estruturas econômicas. Ela mostra que a ética não é alheia à economia e que esta não pode funcionar se não incluir a sua componente ética", indica.
Bento XVI referiu-se também a ajuda a famílias e países pobres: "Todas as medidas propostas para acabar com a crise devem procurar oferecer estabilidade às famílias e aos trabalhadores".
Neste contexto, o Papa admitiu temer que a crise "desperte o fantasma do cancelamento ou da redução drástica dos programas de ajuda aos países menos desenvolvidos".
O Vaticano divulgou a carta de resposta do primeiro-ministro britânico, na qual Brown garantiu redobrar os esforços para que a reunião do G20 não esqueça os pobres nem as mudanças climáticas, temas que também preocupam o Papa.
Para Bento XVI, é importante que os participantes do encontro "recorram aos mecanismos e instrumentos multilaterais existentes dentro das Nações Unidas e das agências ligadas à ONU, para que seja ouvida a voz de todos os países do mundo e para que as medidas e procedimentos decididos no encontro do G20 sejam partilhados por todos".

Editorial


Mês de maio, mês da mãe de Deus e nossa. Mãe da Igreja. Rainha dos apóstolos... Vários outros títulos são atribuídos a Maria. De fato, ela não é uma mulher qualquer como muitos dizem por ai. Ela é modelo de mulher, de esposa, de mãe, de como se comportar nos momentos difíceis, nos momentos de dores e de dúvidas. Temos muito que aprender com ela.
A Sagrada Escritura nos diz que Maria ouvia e guardava tudo em seu coração. As mesmas palavras que Deus dirigia à mãe de Jesus, Ele as dirige a nós em nossos dias, tão difíceis. Maria passou por situações muito difíceis também. Mas ela venceu. E por que ela venceu? Porque ela estava sempre sintonizada com Deus, acreditava nos projetos de Deus. Com certeza, não deve ter sido fácil para Maria ter respondido “SIM” ao projeto de Deus. Quantas coisas devem ter passado em sua cabeça no momento do seu diálogo com o Anjo Gabriel! Mas o anjo lhe esclarece tudo: “Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus. Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome Jesus (...) E Maria perguntou ao anjo:” Como vai acontecer isso, se não vivo com nenhum homem?” “O anjo respondeu:” O Espírito Santo virá sobre você, e a força do Altíssimo a cobrira com sua sombra.”
O que é a “força do Altíssimo”? Não é Deus?
Conosco não é diferente: a força do Altíssimo nos cobre todos os dias com sua sombra. Podemos crer. “Para Deus nada é impossível”. Que o “eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”, seja o nosso, também.
Assim como Deus quis precisar de Maria, Ele quer precisar de nós também. Nesse mês de maio, estamos celebrando, no calendário litúrgico, a Ressurreição de Jesus, garantia de nossa ressurreição. Jesus é nossa luz e quer que sejamos luzes também: “Vos sois a luz do mundo.” A luz brilhou na escuridão do mundo! A vida surgiu vencedora. Cristo venceu a morte e o pecado. Unimo-nos ao mistério pascal de Cristo, acendendo nossas velas no Círio Pascal. Precisamos ser luzes em meio a tantas trevas. Jesus é essa luz maior. “Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. E ele é vida e ressurreição.
Que este período pascal seja, para todos nós, tempo de várias ressurreições. Abramos nossos corações para que Cristo possa acender sua luz e, a partir dessa luz, possamos acender luzes dentro do coração de nossos irmãos. Que Maria, modelo missionário, abençoe nossas SANTAS MISSÕES POPULARES. E que Jesus ressuscitado nos envie bons missionários, que possam semear a semente do amor, da verdade, da esperança, da fraternidade... Que o Espírito Santo, protagonista da missão nos ilumine em nossa missão, e nos faça verdadeiros missionários do Reino de Deus, que também é nosso.

Pe. Geraldo Reis

CARTA DO PÁROCO


Sétima semana de animação catequética

A Igreja, ao celebrar 50 anos do primeiro Ano Catequético, quer dar continuidade e dinamismo ao movimento catequético e fazer com que todas as dioceses, paróquias e comunidades sejam, de fato, comunidades catequizadoras, cuja centralidade é a formação para o discipulado.
Nesse sentido, a 44ª Assembleia Geral dos Bispos (2006) aprovou por unanimidade a realização de um Ano Catequético. A iniciativa é resultado da importância e valorização que a Igreja vem dando à catequese, como ficou expresso no processo de elaboração do Diretório Nacional de Catequese (DNC – 2002 a 2005); e também na V Conferência de Aparecida. Sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários.
O Ano Catequético Nacional em 2009 quer consolidar esta caminhada e apontar luzes e pistas para os novos desafios da realidade. Para isso, realiza, de 6 a 11 de outubro, a 3ª Semana Brasileira de Catequese, em Itaici – SP, cujo tema é “Iniciação à Vida Cristã”.
Em nossa paróquia, realizaremos, em algumas comunidades, a 7ª Semana de Animação Catequética, que contará com refelxões feitas à luz do subsídio que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) elaborou.
Como eu costumo dizer, a Semana de Animação Catequética é para todos nós o tempo da Graça de Deus. É Deus que vem até nós e nos abraça. Ele nos abraça e nos envia em missão. E a missão de catequizar é árdua. Existem aqueles que querem ser catequizados e participam. Porém, existem aqueles que precisam ser catequizados, não querem ser catequizados e não participam. Por isso, que a missão de catequizar é árdua. Precisamos ser bons catequistas, dinâmicos, claros, seguros para convencer os catequizandos. Vivemos num mundo plural e secularizado, onde o material parece falar mais alto, conquistar mais. Vale à pena lembrar a música do Padre Zezinho: “Eu vim de lá do interior, aonde a religião ainda é importante...” De fato, sem religião onde iremos parar?
Faço votos de que a 7ª Semana de Animação Catequética seja frutuosa e participativa. É tempo de semeadura. A semente é a Palavra de Deus. Os diversos tipos de terrenos são os nossos corações e os corações de nossas comunidades. Os semeadores: Jesus e cada um de nós.
Que a Mãe-Aparecida nos proporcione o vinho do ânimo, da curiosidade, do desejo de participarmos assiduamente dessa oportunidade que a Paróquia nos oferece.

Padre Geraldo Reis.

CONHECENDO NOSSA PARÓQUIA


Comunidade Santa Rita de Cássia

A comunidade Santa Rita de Cássia está situada no bairro Pedra Branca, na área rural da cidade de Ipatinga. Antigamente, quando não havia estradas, apenas trilhos da ferrovia, as famílias se reuniam nas casas para fazer as "rezas". Famílias inteiras juntavam-se e recitavam o terço, o oficio de Nossa Senhora, as ladainhas e "levantavam bandeiras". Durante a quaresma, reuniam-se todos os dias; nos demais tempos litúrgicos, somente aos sábados.
Com a construção, em 1972, da escola do bairro Pedra Branca, alguns membros da Paróquia Cristo Rei como Bernardina e João Dominguinho, começaram a celebrar com a comunidade na escola. Em 1974, Pe. José Miranda passa a ser o pároco; assim a comunidade passa a celebrar a palavra e também a participar da Santa Missa. Acontecia, ainda, o sacramento do batismo na escola.

Capela
Em 1980, com o incentivo do Pe. José Miranda a comunidade inicia a construção da capela. O terreno foi doado pelo Senhor José Antônio de Araújo e a capela foi erguida em mutirão. Entre vários outros fundadores estão: José Antônio, José Rodrigues, José Santana Caetano, Júlio Ferreira, Maria Peres, Clarindo Antônio Viterbo, Pe. José Miranda, de maneira geral toda a comunidade se envolveu na construção, inclusive os jovens.

Sonho
Em 1981, a comunidade já possuía um local para se reunir e celebrar. A escolha do nome e da padroeira foi sugestão de José Antônio, após ter sonhado com Santa Rita (santa que não conhecia). Ele contou sobre o sonho ao Pe. Miranda e, após três meses, o padre doou a imagem para a comunidade, ficando, assim, denominada Comunidade Santa Rita de Cássia.

SANTAS MISSÕES


Seu moço, minha sinhora,
Deixa eu contá pro cês:
Quando aqui cheguei, fui acolhido
Por uma comunidade de fé.
Aqui continuei a viver a minha fé
im Deus e Nossa Sinhora.

Nossas comunidade num era muito grande.
A gente não tinha
tanta formação como tem hoje im dia,
Mais tudo era bem diferente.
Parecia que a fé da gente era mais forte,
As pessoas tinha mais tempo pra Deus...

Tudo que era de Deus
era tratado com mais respeito,
a começar pelas própria pessoas.
A gente era mais amigo, era mais unido,
a gente num tinha medo das otras pessoas,
como se elas fossem bicho brabo.

As família, era família de verdade,
Os filhos respeitava us pais,
E us pais tinha mais tempo i amor prus filhos.

Muita coisa que a gente tem hoje im dia,
A gente num tinha antigamente...
Num tinha livro cum escrita bonita,
Num tinha computadô nem datachôu,
muito menos êmeio e saite.
Mas a gente era mais comprometido:
as pastorais era mais forte,
os vicentinos tinha mais serviço,
mas junto a gente dava conta!

O tempo passô, muita coisa mudô.
O calor armentou, mas a fé do povo isfriô.
Compromisso com Deus poca gente intá quereno,
A gente vai na igreja para rezar,
A igreja tá cheia,
mais dus curso e dus estudo, pocos qué participá...
Das pastorais ninguém tem tempo pra ingressá...
As veiz nem sobra dia pra pastorais reuní!?

Nu meio de tudo isso,
arguém sugeriu de nóis fazê
as Santas Missão Popular.
E óia aqui, seu moço i minha sinhora,
mi dá licença pra falá das Santas Missão.

Coisa de Deus,
Coisa du Povo,
Coisa Santa,
Béim popular.
Coisa lá de longe,
Que nois tá a copiá.
Recria daqui, recria dali,
Estuda de lá, estuda de cá,
Pra cum nossa cara ela ficá.

Dissero pra nóis que coisa fácir num é,
Mas temus de tê fé im Deus,
Nus organizá, nus uni e saí para fazê.
Tamus convidando todo mundo
Pra vim nos ajudá:
gente daqui e lá de longe tumbém.

Quem quisé dá sua ajuda
nóis vai aceitá.
Num pricisa de ter isperiênça
Pur que eles vão insiná pra nóis.

Eles tão anunciando pra todo mundo,
Bem antes tudo que vai acontecê.
Tem istudo...
Tem missa...
Tem uma tar de “pré-missão”,
(que eu nem sei bem o que é)
Inté retiro espirituar vai tê!

Tudo pra bem preparado nóis ficá.
Mas o principar mesmu
vai ser no mês de outubro,
mês de missão e de Nossa Senhora.

No dia de N. Sra. Aparecida vai cumeçá
a tar de Semana Missionária.
Falaro pra nóis
que nessa tar semana, niguém vai ficá parado.
Todo mundo vai trabaiá!

Dissero que a gente vai tê de andá dimais.
Andá i evangelizá:
qui nem us primêro apóstulo.
Se tem gente morando no morro,
nóis tem de i lá.
Se tem gente na baixada,
argúem tem de i lá também.
Se tem gente no prédio,
nóis tem de i lá também.
Se tem gente no meio da rua,
a gente tem di dar uma paradinha
e cunversá cum eis.

Dissero que us que num tá podeno andá
Vai ficá rezando na igreja.
Quem tá trabaiando de dia,
Vai ajudá de noite.

Pur que todo dia vai ter reza na Igreja,
Todos dia vai tê festa para cumemorá
o trabaio do dia.

Dissero que vai pricisa inté de umas cuzinheira,
Pra fazer a cumida de quem vai tá visitano.
E por aí vai...

Óia,
Nóis vai trabaiá dimais da conta.
Nós vai trabaiá iguar genti grandi.
Fácir num vai ser não.
Mas di uma coisa nóis tem prena certeza:
na nossa paróquia
ninguém vai ficar
sem ouvir a voz de Deus.
Pois nós vai passá i Dele nóis vai falá!

Dissero que num é pra nóis fala de dortrina,
de coisa particulá de nossa Igreja não.
É pra nóis fala de Deus, de Jesus Cristo,
Das coisas boas que eis faz por nóis.

Dissero que é pra nóis evangelizá,
ANUNCIAR UMA BOA NOTÍCIA.
Eu num sei direito o que é isso não,
Mas dissero que nóis vai aprendê.

Nu finar da semana missionária
Nóis vai arreuni todo mundo e agradecê a Deus.
E depois, minha gente,
Vai vim argo muito importante:
nóis vai tê di mudá o que for preciso
pra continuar esta missão
no dia-a-dia de nossas comunidadi.

Por que ser Igreja di verdade,
é ser Igreja Santa e Missionária,
é seguir us passos di Jesus e di Nossa Senhora.

Em nome da Equipe de Animação das Santas Missões Populares:
Vanderley da Cruz (vanderleydacruz@oi.com.br)
Comunidade São Pedro

SANTO DO MÊS

Santa Rita de Cássia – dia 22

Rita Lotti nasceu na cidade de Roccaporena, Itália, em maio de 1381. Faleceu em Cássia, no dia 22 de maio de 1457. Foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900.
Foi uma filha obediente, esposa fiel e maltratada, mãe, viúva, religiosa, estigmatizada e santa incorrupta. Santa Rita experimentou tudo, mas chegou à santidade porque em seu coração reinava Jesus Cristo.
Muito jovem foi dada em esposa a um homem iroso e brutal com o qual teve dois filhos, todavia com o seu doce amor e paixão conseguiu transformar o caráter do marido e fazê-lo mais dócil. Santa Rita conviveu e dividiu a dura vida das pessoas do seu pequeno bairro. O marido foi assassinado e dentro de pouco tempo os filhos também o seguiram na sepultura. Ela porém não se abandonou à dor, ao desespero, ao rancor e ao desejo de se vingar. Ao contrário, conseguiu, de modo heróico, afogar a sua dor através do perdão aos assassinos do marido. Fez de tudo para que a família do marido fizesse as pazes com os assassinos, interrompendo assim a espiral de ódio.
Depois disso, entrou no convento e viveu os últimos 40 anos de vida em assídua contemplação, penitência e oração, completamente dada ao Senhor. Foi uma monja agostiniana da diocese de Espoleto. Santa Rita, 15 anos antes de morrer, recebeu o singular "espinho" daquela chaga dolorosa que lhe foi estampada na testa, que incessantemente lhe causou terríveis dores e os sofrimentos inauditos da coroação de espinhos.
Suportou o sofrer que lhe apertava a alma e lacerava as carnes porque compreendeu a sabedoria da Cruz. Assim, trocou a dor por uma inacreditável expressão de amor que doa sem pedir e a transformou em uma força enorme de elevação espiritual.
Santa Rita difundiu a alegria do PERDÃO imediato e generoso, da PAZ amada e por isso a persegue como bem supremo, do AMOR fraterno intenso e sincero, da extrema CONFIANÇA em Deus, completa e filial, da CRUZ levada com Cristo e por Cristo. Ela nos exorta a confiar em Deus para que se faça em nós os desenhos divinos.
A força de Santa Rita está na capacidade de falar a cada coração, de participar de todos os nossos problemas. Quando se sentir infeliz, ore com confiança a ela, que não deixará de transformar as suas orações em súplicas ardentes e agradáveis ao Senhor. Sua intercessão é tão potente que o povo devoto a chama "Santa das causas impossíveis, advogada das causas desesperadas".

Oração a Santa Rita de Cássia


Ó Poderosa Santa Rita, chamada Santa dos Impossíveis, advogada nos casos desesperados, socorro na última hora, refúgio nos momentos da dor que arrasta as almas ao abismo do crime e da desesperação, com toda confiança em vosso celeste patrocínio, recorro a vós neste caso difícil e imprevisto que oprime dolorosamente o meu coração. Dizei-me, ó cara Santa Rita, não me quereis ajudar e consolar? Quereis afastar o vosso olhar, a vossa piedade do meu coração tão povoado pela dor?

Também vós sabeis o que é martírio do coração. Pelas dores atrozes que sofrestes, pelas lágrimas amargas que santamente derramastes, ah! vinde em meu auxílio! Falai, rezai, intercedei por mim, que não ouso fazê-lo junto ao coração de Deus, Pai de Misericórdia e fonte de toda a consolação.

Alcançai a graça que desejo, porque quero alcançá-la, sendo-me ela tão necessária. Apresentada por vós, que sois tão cara a Deus, a minha prece será certamente atendida. Dizei-me ao Senhor que dessa graça servir-me-ei para melhorar a minha vida e os meus hábitos, e proclamar na Terra e no Céu a misericórdia divina. Assim seja!

(Reza-se o Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.)

Segurança x (in) segurança


Numa grande indústria, convive-se diariamente com muitos riscos. São milhares de operações extremamente perigosas executadas simultaneamente, operações com máquinas e grande quantidade de pessoas trabalhando. Todo esse clima é regido por normas bem elaboradas e cada empregado sabe exatamente qual a sua função no processo, resultado de muito treinamento.
Assim as fábricas atingem grandes resultados de produtividade e há, também, outra conseqüência positiva comemorada todo fim de ano: a queda significativa dos acidentes de trabalho. Enfim, a preocupação com segurança é um dado inquestionável dos sistemas industriais hoje em dia.
Mas não é preciso observar muito para perceber que existe uma desconexão entre o comportamento das pessoas dentro e fora da fábrica. Nota-se também uma contradição entre a segurança (dentro da fábrica) e a (in)segurança (fora da fábrica).
Motivado pela Campanha da Fraternidade deste ano, reuni com a equipe com a qual trabalho e fizemos uma reflexão sobre o que leva as pessoas a terem comportamentos diferentes no ambiente industrial e fora dele. Verificamos, sob diferentes aspectos, que as pessoas acabam contribuindo para o aumento da violência pública, porque concluímos que são exatamente elas os principais agentes de mudanças em qualquer desses ambientes – seja na indústria, seja na sociedade.
Mas... Por que há tanta omissão em relação aos problemas sociais? Em resposta aos problemas da violência pública, as pessoas são motivadas a mudarem sua forma de comportamento, espelhando-se nas atitudes que têm dentro da fábrica, ou seja: serem mais participativas, mais solidárias e mais fraternas.
Procurei estender essa mesma reflexão para outros ambientes e graças a Deus, tive êxito nessa empreitada. Reuni-me com outras onze equipes, apresentando esse trabalho a elas, totalizando um público aproximado de 400 pessoas. Além disso, outras apresentações já estão agendadas e ainda espero falar exclusivamente da Campanha da Fraternidade 2009 numa Igreja não católica do Bairro Ideal. Isso porque ao final de uma apresentação, normalmente surge o convite para fazer outra e outra, o que me deixa extremamente feliz.
Faço o relato dessa experiência para motivar os irmãos a usarem seus talentos para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo a toda criatura, em todo lugar (Mt 28, 19-20). Todo cristão deve sempre buscar os espaços onde seja possível levar a Palavra de Deus. Com frequência perdemos oportunidade de dar um testemunho e levar a mensagem de Cristo adiante. Também nem sempre temos a oportunidade de evangelizar da forma convencional, ou nem sempre haverá um público disposto a ouvir. É importante usar a criatividade, buscar a inspiração do Espírito Santo e ser persistente. É necessário ficar atento às oportunidades que aparecem e não medir esforços.
Caso o leitor queira tomar conhecimento desse trabalho brevemente relatado aqui, ele está disponível no site da Paróquia e poderá ser usado sem qualquer problema. E caso queira a minha presença para apresentá-lo, também estarei à disposição.

José Aparecido Souza
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Iguaçu

Mãe


The Fevers

Mãe, a vida, foi você quem me deu..
E a cartilha me fez entender
Tudo o que eu sou, o que eu tenho e o que eu sei
Mãe, eu devo a você....
Mãe, eu juro que não esqueci
De tudo aquilo que você me ensinou
Eu agradeço pelo bem que me quer....
Mãe eu adoro você....
Mãe eu vivo pedindo a Deus
Que esteja sempre ao seu lado...
E cubra de bênçãos iluminando, seu lar,
Que um dia tão triste eu deixei.
Mãe eu me lembro quando parti
Dos teus olhinhos vi uma lágrima cair
Se você quiser me ver, se a saudade apertar
Mãe eu aqui estarei.
Mãe eu aqui estarei.

FELIZ DIA DAS MAES !

Elma Guidine
Comunidade Menino Jesus

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bento XVI anuncia que Igreja vai realizar um Ano Sacerdotal


Por ocasião dos 150 anos da morte do Santo Cura d'Ars, João Maria Vianney, Bento XVI anunciou que de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010 se realizará um especial Ano Sacerdotal, que terá como tema: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote".
Segundo comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Santo Padre abrirá este Ano presidindo a celebração das Vésperas, em 19 de junho, solenidade do Santíssimo Coração de Jesus e Dia de santificação sacerdotal, na presença da relíquia de Cura d'Ars trazida pelo Bispo de Belley-Ars. Bento XVI encerrará o Ano em 19 de junho de 2010, participando de um "Encontro Mundial Sacerdotal" na Praça S. Pedro.
Ainda de acordo com o comunicado, durante esse Ano jubilar, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney "Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo". Além disso, será publicado o "Diretório para os Confessores e os Diretos Espirituais", junto a uma coletânea de textos do Santo Padre sobre temas essenciais da vida e da missão sacerdotal na época atual.
A Congregação para o Clero, em parceria com os Ordinários diocesanos e os Superiores dos Institutos religiosos, será o encarregado de promover e coordenar as várias iniciativas espirituais e pastorais. A finalidade deste Ano é ressaltar sempre a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea, como também a necessidade de potencializar a formação permanente dos sacerdotes, relacionando-a com a dos seminaristas.
Fonte: www.cancaoonova.com

Campanha da Fraternidade 2009


COLETA DA SOLIDARIEDADE





Gesto concreto de fraternidade
A Campanha da Fraternidade se expressa concretamente pela oferta de doações em dinheiro na coleta da solidariedade. É um gesto concreto de fraternidade, partilha e solidariedade, feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. A Coleta da Solidariedade é parte integrante da Campanha da Fraternidade.

DIA NACIONAL DA COLETA DA SOLIDARIEDADE
Domingo de ramos, 05 de abril de 2009

A Coleta Nacional da Solidariedade é dividida entre a Diocese e a CNBB (60% para o Fundo Diocesano de Solidariedade e 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade). Ano passado em nossa Diocese foi arrecadado R$ 24.238,13.
Este Fundo é administrado pelas Dioceses e pela CNBB e é aplicado em projetos sociais, não governamentais, ligados ao tema da Campanha da Fraternidade. Em 10 anos de atuação solidária, o Fundo Nacional de Solidariedade (constituído pelos 40% da coleta da solidariedade) já apoiou 1.248 projetos em todo o Brasil.

terça-feira, 31 de março de 2009

EDITORIAL




Estamos iniciando o quarto mês deste ano. Este mês é marcado pela celebração mais importante do calendário litúrgico, a Ressurreição de Jesus. A Ressurreição de Jesus é a garantia de nossa ressurreição. Se Jesus não ressuscitou, vã e a nossa fé, disse o Apostolo São Paulo. O domingo da Ressurreição ou domingo da Páscoa é o domingo primordial, do qual derivam todos os outros domingos do ano litúrgico. Cada domingo do ano é uma páscoa, páscoa semanal; é o dia do senhor.
“Celebra a Páscoa só quem sabe amar, sabe perdoar, com o coração grande como o mundo, sem inimigos, sem rancores” (Dom Oscar Romero). Então, celebrar a páscoa significa escolher Cristo. E escolher Cristo significa trabalhar pela vida. O que vemos em torno de nos? Ódio, morte, violência, discriminação, mal, egoísmo... Não é esta a nossa realidade? Se cremos em Cristo, no Cristo ressuscitado, Senhor da vida, vencedor do mal, da injustiça e da morte, devemos agir no sentido de sua ressurreição. Enquanto membros de uma comunidade cristã é preciso que façamos com que várias ressurreições aconteçam entre nós. Muitas vezes acostumamos com as coisas e com as pessoas que nada mais nos chamam a atenção. Somos frios diante de tantas coisas que acontecem. Banalizamos as coisas sagradas. Qual a ressurreição que precisa acontecer na minha vida? Na sua vida? Na vida de sua família? De nossas comunidades? Com certeza, varias coisas devem estar acontecendo e que não estão agradando a Deus.
É dever de cada um de nós testemunhar que a vida pode ser mais rica, mais alegre, mais plena, se contemplada e vivida em referência ao mistério do Cristo pascal, que passa através da morte só para ressurgir. Que pena que a páscoa como tantas outras festas não passa para muitos de uma oportunidade para o comércio. Será que a páscoa deve se resumir a chocolates? Ovos da páscoa?
A ressurreição de Jesus nos tornou membros da grande família de Deus, fazendo-nos participantes da natureza divina (2Pd 1,4). A comunidade cristã é uma comunidade de filhos e filhas de Deus e isto determina a qualidade do amor cristão: a vida nova dada no batismo cria uma nova solidariedade e uma igualdade entre os cristãos. E esta igualdade na graça nos introduz na esfera divina.
Escreve São João da Cruz: ”As almas possuem por participação os mesmos bens que Deus possui por natureza, por isso são realmente divinizadas por participação, semelhantes a Deus e associadas a ele”

Vem aí a grande semana: A SEMANA SANTA, em que celebramos a PAIXÃO, MORTE E RESSURREICAO de Jesus. Aproveitemos esta oportunidade. Com certeza na sua comunidade será realizada, ou melhor, celebrada a Semana Santa. Deus quer que todas as semanas sejam santas. Mas esta e a semana de todas as semanas.

Desejo-lhes uma Páscoa Feliz.

Pe. Geraldo Reis.

SANTO DO MÊS

SANTO EXPEDITO – DIA 19 DE ABRIL
Santo Expedito foi martirizado na Armênia. Ele era militar e, um dia, tocado pela graça de Deus, resolveu mudar de vida. O espírito do mal apareceu para ele em forma de corvo e lhe segredou: "Cras, Cras, Cras", palavra latina que quer dizer amanhã, isto é, “deixe para amanhã! Não tenha pressa! Adie a sua conversão!”
Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o gritando: "Hodie", que quer dizer hoje: "Nada de protelações; é para já"!
Por isso que Santo Expedito é sempre invocado nos casos que exigem solução imediata, nos negócios urgentes, e que qualquer demora poderia causar grande prejuízo. Santo Expedito não adia o seu auxílio para amanhã. Ele atende hoje mesmo, ou na hora em que precisamos de sua ajuda. Mas ele espera que também nós não deixemos para amanhã nossa conversão.

ORAÇÃO DO MÊS


Oração a Santo Expedito (Pode servir também para tríduo ou novena)
Ó Deus, que por intercessão de Santo Expedito nos recomende junto a Vossa Divina bondade, a fim de que, pelo seu auxílio, obtenhamos aquilo que nossos próprios méritos são impotentes para alcançarmos, Assim seja.
Nós Vos pedimos, Senhor, que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles encontrem em Vós seu princípio e sejam, por intercessão de Santo Expedito, levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.

“A IMPRENSA NÃO VIVE SEM UM CASAL NARDONE”


Essa frase é de uma amiga, Dona Mercês, pessoa muito querida no bairro Amaro Lanari, em Coronel Fabriciano. Enfarada com tanta cobertura jornalística sobre o caso da menina Isabela, que fora atirada da janela do apartamento pelo pai e madrasta, não hesitou: desligou a tv e disse com sabedoria:
- A imprensa não vive sem um casal Nardone!
A campanha da fraternidade de 2009 convida-nos a refletir sobre a questão da violência pública. A leitura e a reflexão do texto-base nas comunidades permite ao cristão um novo posicionamento sobre seus direitos e deveres frente a esta realidade de violência, mas sobretudo reavivar as esperanças e trabalhar para criar uma sociedade onde prevaleça a paz e a justiça de Deus.
Poderíamos arriscar dizer que as campanhas de todos os anos nos remetem à busca contínua da paz. Foi assim no ano passado com a “Fraternidade e defesa da vida”; em 2007, Fraternidade e Amazônia; em 2006, Fraternidade e pessoas com deficiência e em 2006, Fraternidade e Paz, “Felizes os que promovem a paz”; enfim, todos os anos temos o privilégio de estudar o evangelho com o foco num determinado tema, a partir de uma realidade que mereça atenção (e ação) da comunidade de cristãos, ou “ o Evangelho é a proposta da Campanha da Fraternidade para formação da consciência das pessoas”, conforme o item 264 do texto-base.

Meios de comunicação
Voltando ao ano de 1989, quando o tema da Campanha da Fraternidade era “A Fraternidade e os Meios de Comunicação – Comunicação para a Verdade e a Paz, queremos refletir, neste espaço, sobre a contribuição que alguns veículos têm oferecido para a cultura da violência.
Vemos com grande preocupação que a consciência das pessoas é seriamente agredida todos os dias pela chamada indústria do medo. Indústria que induz as pessoas a se defenderem com muros cada vez mais altos, eletrificados, monitorados; carros somente com vidros fechados, compras somente na falsa ilusão da segurança dos shopping’s centers e uma infinidade de outras ações que praticamos inconscientemente.
No capítulo 1.2, itens 21 a 24 do texto-base, “(In) segurança objetiva x (in) segurança subjetiva, mostra-nos que a maioria desses atos são imaginários, ressaltando que devemos distinguir entre os tipos de insegurança no que se refere à questão da violência em suas múltiplas manifestações, uma reflexão sobre o papel do Estado para garantir segurança e a Segurança como percepção coletiva, o que nos remete à sua dimensão subjetiva, porque esse conceito está vinculado a outros fatores como confiança, certeza, firmeza garantia, etc. Sobretudo, significa ausência de riscos e perigos.
Merece destaque nesse contexto, ainda segundo o texto-base, a força dos meios de comunicação na potencialização ou minimização desse estado de insegurança coletiva, destacando com muito mais evidência os crimes convencionais, praticados pelas pessoas comuns em contraposição aos crimes não convencionais, crimes normalmente praticados por pessoas das camadas mais abastadas da sociedade ou até pelo próprio Estado.
É facilmente observável essa situação em nossa cidade. Os jornais populares, os chamados jornais de R$0,25 (vinte e cinco centavos) são fartamente consumidos pela população, em detrimento de outros jornais com real interesse na informação. As pessoas os lêem com avidez. Um único exemplar permanece nas mesas das fábricas, dos escritórios e balcões de botequim até que o papel se deteriore ficando sem condições de leitura. Os crimes são comentados e geram sempre assunto de mais violência. E o que nem sempre é observado é a origem das notícias. Crimes estes, praticados em outras cidades, em outros estados.
Certamente, essa situação tem alimentado nas pessoas e na coletividade uma cultura de violência, porque esse tipo de comunicação “entorpece” a mente das pessoas, tornando-as sempre objeto da ação, nunca sujeito participante delas, ou seja: cada vez mais passamos a acreditar num mundo cada vez mais violento. O instinto de defesa cresce com a mesma intensidade e, sem que percebamos, também ficamos violentos. Passamos a aceitar com naturalidade a violência porventura existente em nosso meio social, sem esboçar qualquer atitude de reação contra elas.
Assim, justifica-se a atitude de pessoas simples como a Dona Mercês ao desligar a tv, diante do bombardeio de notícias de violência. Devemos ler jornais sérios, ter atitudes de vida, participar mais da Igreja e outros ambientes de promoção humana. É importante que o cristão consciente de seus direitos e deveres entenda o real significado da Campanha da Fraternidade desse ano, que é promover uma cultura de paz. E entenda que pequenas atitudes são importantes para combater toda essa neurose de violência que impera em nossa mente e em nossa sociedade.

José Aparecido SouzaComunidade Nossa Senhora Aparecida - Iguaçu

PÁSCOA VIDA NOVA PARA SERVIR A DEUS E AO PRÓXIMO

A Festa da Páscoa Cristã é o centro do Ano Litúrgico e da vida cristã. É a vitória da vida sobre a morte e o pecado. É a celebração da Ressurreição de Jesus, que nos liberta e nos envia em missão para servirmos a Deus e ao próximo, em defesa da vida.
Sua origem está ligada à celebração que o povo hebreu passou a realizar a partir de sua libertação do Egito. Para eles, celebrar a Páscoa significava celebrar a passagem da escravidão no Egito para a liberdade na Terra Prometida.
Jesus deu sentido pleno e definitivo à Páscoa ao passar da morte para a ressurreição gloriosa.
Como discípulos do Mestre, somos convidados a celebrar e a viver Páscoa. Ressuscitados com Jesus da morte e do pecado, por obra do Espírito Santo, alimentamos e fortalecidos pela celebração e vivência dos Santos Sacramentos, à luz da Palavra de Deus, devemos ser neste mundo fermento de uma nova sociedade.
Precisamos viver, amar, sentir e agir como Jesus. Dessa forma, aos poucos e no tempo certo, iremos libertar o ser humano de tudo o que diminui a sua dignidade de filhos e filhas de Deus.

Vanderley Cruz
Comunidade São Pedro
Limoeiro


DOMINGO DE RAMOS E A PAIXÃO DO SENHOR - A CRUZ DO AMOR

A Celebração do Domingo de Ramos e a Paixão do Senhor é o início da Semana Santa que mistura os gritos de hosanas com os clamores do sofrimento de Cristo. O povo acolheu Jesus saudando-o com ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória. “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus e defensores da fé católica. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas após a Missa nos lembram que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado e o cristianismo “light”, adaptado aos gostos e interesses pessoais, que impera, como diz Bento XVI, a ditadura do relativismo.
A liturgia do Domingo de Ramos e a Paixão do Senhor nos convida a celebrar dois acontecimentos: por um lado, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, acolhido e aclamado por uma numerosa multidão com fé e alegria; por outro, o início da Semana Santa, na qual Jesus realiza a salvação do mundo mediante seu amor e seu sacrifício da cruz. Eis o motivo pelo qual lemos também hoje o relato comovente e profundo da paixão de Cristo que será proclamado com mais detalhes na sexta-feira da Paixão do Senhor.
Entrando em Jerusalém, Jesus é aplaudido pelas multidões: “Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”. Nossa fé é sempre luz, vida, força, alegria, paz. As pessoas atraídas por Jesus, talvez inspiradas e portadoras da verdadeira fé da humanidade que esperava o Messias vão ao encontro de Jesus, o celebram, o aclamam com ramos de palmeira. Percebemos que Jesus gosta desta acolhida de fé, ele mesmo decidiu entrar em Jerusalém não mais a pé, mas montado num jumentinho. Que humildade! Ele é verdadeiramente o Salvador, o Filho de Deus, vindo ao mundo para nos trazer o amor e a misericórdia do Pai. Também nós queremos viver esse dia, renovando toda a nossa fé, o nosso fervor, o nosso afeto a Jesus, sentindo o seu amor misericordioso que chega a cada um de nós.
Na missa de Ramos que abre a Semana Santa e a leitura do relato da paixão e morte do Senhor, concentra todo o mistério do amor de Deus, do pecado do homem, da salvação que Jesus nos faz merecer. O texto da paixão do Senhor é o relato dos fatos através dos quais chegou a cada um de nós a Redenção. Todo o mal, que se realiza sobre a terra, de alguma forma é concentrado naqueles fatos: a violência, a sede de poder, a inveja, a traição dos amigos, a covardia, a bajulação dos poderosos, a maldade, o insulto à dignidade humana, as indiretas, a mentira, a insegurança, a injustiça e todo tipo de maldade que cometemos, tudo parece estar presente na paixão de Jesus.
Reunir, como faz a celebração do domingo de Ramos, as duas atitudes da multidão que antes o aclama e depois o condena, nos faz perceber como é fácil esquecer o amor de Deus, deixar-se conduzir pelo pecado, rejeitar o Senhor. Percebemos isso em nós, mas também em Pedro e nos outros apóstolos. O texto da paixão ressalta a traição de Pedro, quando Jesus anuncia durante a ceia e quando Pedro o nega por três vezes diante da serva. Se formos confrontar a traição de Pedro àquela de Judas, vemos que Pedro, depois de ter negado Jesus, caiu num pranto, Judas depois da traição, foi se matar. Pedro teve confiança na misericórdia de Deus, enquanto Judas não: se desesperou.
Também cada um de nós, muitas vezes, cai na tentação, no medo, no egoísmo, no pecado, como Pedro e como Judas. Temos, porém, de seguir o exemplo de Pedro: acreditar em Deus, no seu amor infinito, na sua misericórdia sem limites. O amor de Deus, mostrado na cruz é a nossa plena, contínua e eterna salvação! Mesmo quando pecamos gravemente, e sentirmos o peso do nosso pecado, saibamos que Deus é maior do que o nosso pecado, e veio justamente para “tirar” os nossos pecados, para nos dar alegria e os frutos do seu amor.
Que esta mensagem nos ajude a celebrar com profunda fé os sacramentos pascais, a viver a semana santa em união com a paixão de Cristo, fazendo nossos os mesmos sentimentos que existiram em Jesus, e implorando a graça e a força da sua morte e ressurreição para todos nós.

Elma Guidine
Com. Menino Jesus

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PALAVRA DO PAPA



A mais profunda doença do homem é a ausência de Deus
"Somos feitos para a vida", afirmou Bento XVI no Ângelus, deste domingo, 8, destacando o Evangelho de hoje e o Dia Mundial do Enfermo, cuja data se celebra na próxima quarta, 11, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. Observando que "a experiência da cura dos doentes ocupou boa parte da missão pública de Cristo", o Papa convidou a “refletir sobre o sentido e valor da doença em todas as situações em que o ser humano se possa encontrar". "A doença faz parte da experiência humana. Contudo, não conseguimos nos acostumar com ela, não só porque, muitas vezes se torna pesada e grave, mas essencialmente porque somos feitos para a vida, para a vida completa. Justamente o nosso instinto interior nos faz pensar em Deus como plenitude de vida, mais ainda – como Vida eterna e perfeita".“Quando somos provados pelo mal e as nossa orações parecem vãs, surge então em nós a dúvida e nos interrogamos, angustiados: qual é a vontade de Deus?”. E encontramos no Evangelho a resposta desta pergunta."Jesus não deixa dúvidas: Deus, do qual Ele mesmo nos revelou o rosto, é o Deus da vida, que nos liberta de todos os males. O sinal desta sua força de amor são as curas que realiza, demonstrando assim que o Reino de Deus está próximo e restituindo homens e mulheres à sua plena integridade, de espírito e de corpo. Assim, entendemos porque sua pregação e as curas que realiza estão sempre juntas, formando uma única mensagem de esperança e salvação".Estas curas, prosseguiu o Papa, conduzem à mensagem de Cristo, nos fazem compreender que "verdadeira doença do homem, a mais profunda, é a ausência de Deus, da fonte de verdade e de amor". "Só a reconciliação com Deus pode nos dar a verdadeira cura, a verdadeira vida, porque uma vida sem amor e sem verdade não seria uma verdadeira vida. O Reino de Deus é precisamente a presença de verdade e de amor, cura na profundidade do nosso ser". "Graças à ação do Espírito Santo, a obra de Jesus se prolonga na missão da Igreja. Mediante os Sacramentos, é Cristo que comunica a sua vida às multidões de irmãos e irmãs, ao mesmo tempo que trata e conforta inúmeros doentes, através de muitas atividades de assistência que as comunidades cristãs promovem com caridade fraterna". "Rezemos por todos os doentes, especialmente pelos mais graves, que de modo algum podem prover a si mesmos, encontrando-se totalmente dependentes dos cuidados de outros: que cada um deles possa experimentar, na solicitude de quem lhe está próximo, a potência do amor de Deus e a riqueza da sua graça que salva". Dia Mundial do EnfermoApós a recitação do Ângelus, o Papa dirigiu uma benção especial a todos os doentes, agentes de saúde e voluntários, de todas as partes do mundo. Anunciou ainda, a propósito do Dia Mundial do Enfermo, que em Roma, na Basílica de São Pedro, haverá a celebração da Santa Missa pelos enfermos e, ao final, o próprio Bento XVI irá proferir um discurso e dar a bênção..: Papa convida cristãos a seguirem exemplo do "Bom Samaritano"MadagascarBento XVI expressou sua preocupação com a situação em Madagascar, pedindo aos fiéis que rezem pela pacificação e o retorno da convivência civil:"Nestas semanas, fortes tensões políticas, em Madagascar, provocaram agitações populares. Por isso, os bispos da Ilha convocaram todos para um dia de oração, hoje, 8, em favor da reconciliação nacional e da justiça social. Estou muito preocupado com o período particularmente crítico que o país enfrenta e peço a todos que se unam aos fiéis malgaxes, para confiar ao Senhor os que morreram nas manifestações e para d’Ele invocar, por intercessão de Maria Santíssima, o retorno à concórdia dos espíritos, à tranqüilidade social e à convivência civil".

QUARESMA: TEMPO DE HUMANIZAR


Gustavo Drumond


Há pessoas que encaram a quaresma como um período qualquer. Outros, pelo contrário, procuram vivê-la de forma intensa, com o intuito de descobrir seu pleno significado. Não quero tratar, aqui, especificamente sobre a forma como cada cristão vive esse período penitencial, mas refletir sobre a oportunidade que temos de nos conhecer melhor e, ao mesmo tempo, mudar nossa maneira de enxergar a vida, a caminhada, as pessoas.
Nossa compreensão de penitência corre um sério risco de estar engessada, principalmente quando associamos unicamente à mesma ao ato de deixar de se alimentar ou, até mesmo, não fazer alguma coisa em benefício de alguém. No entanto, se o sentido de penitência que aqui me refiro está atrelado à possibilidade ou busca de conversão, como de fato nos é proposto pela Sagrada Escritura e pela santa doutrina da Igreja, então é possível reforçar a necessidade de uma firme predisposição para o autoconhecimento e, consequentemente, a vivência contínua da verdade para com Deus, com o próximo e com nós mesmos.
O verdadeiro processo de conversão passa pelo autoconhecimento. Quanto mais nos entendemos, maiores são as oportunidades de mudarmos nossos vícios e equívocos. Teremos mais chances de dar um sentido novo à vida e valorizar mais as pessoas e a nós mesmos; vamos amar mais. Perceberemos, também, que ser cristão vai muito além do que o simples gesto de levar uma cesta básica para alguém necessitado, afinal, podemos ajudar muita gente, mas sem ter a essência da caridade em nossa alma; costumamos chamar isso de hipocrisia.
Ser cristão é ser humano antes de tudo. Viver segundo a proposta de Jesus é ultrapassar as barreiras dos preconceitos, da discriminação, enfim, de todas as formas de pecado que estão enraizadas em nosso interior. Achamos que a essência do pecado está neste mundo, mas esquecemos que fazemos parte dele, ou seja, carregamos suas características em nós, mas não as aceitamos e acabamos jogando-as nas costas dos outros. Portanto, se queremos conhecer viver profundamente as coisas de Deus e entender seus propósitos em nossa vida, vamos passar pela porta estreita da humanização durante essa quaresma.

Gustavo Drumond
Seminarista

FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA

Vanderley da Cruz

A paz é fruto da Justiça (Is 35, 17)
“A Campanha da Fraternidade é um grande esforço da Igreja no Brasil para viver intensamente o tempo santo da Quaresma. Somos chamados a fazer parte deste fraterno mutirão cristão e através da oração, do jejum, da prática da caridade e da escuta atenta da Palavra de Deus a nos prepararmos para viver e celebrar o momento mais importante do ano litúrgico e da vida cristã, que é a Páscoa de nosso Senhor Jesus Cristo.
Este ano, a Campanha da Fraternidade apresenta-nos como tema: “Fraternidade e segurança pública” e como lema: “A paz é fruto da justiça (Is 32, 17)”.
O objetivo geral deste ano é despertar “o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, nas famílias, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social, que seja garantia de segurança para todos.” A paz que buscamos é a “paz positiva”, orientada por valores humanos como a solidariedade, a fraternidade, o respeito ao “outro” e a mediação pacífica dos conflitos, e não a “paz negativa”, orientada pelo uso da força das armas, a intolerância com os “diferentes”, e tendo como foco os bens materiais.
Citamos alguns dos grandes ensinamentos desta Campanha:
► Violência é toda violação dos direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais.
► A segurança é uma conquista e construção histórica.
► Ela depende, em sua raiz, do compromisso e da responsabilidade de cada pessoa.
► Ela só será alcançada quando a violência for vencida e a paz passar a reinar.
► A violência não se vence com violência, nem a segurança pública será conquistada com armas.
A partir do objetivo geral e dos objetivos específicos é preciso VER a situação da segurança pública com um olhar cristão, e então nos perguntarmos: “Como está a vivência da paz nos nossos dias e o que nós temos feito para ajudar a construir uma cultura de paz?”. Logo em seguida a partir da pessoa e mensagem de Jesus, das Santas Escrituras e da Tradição da Igreja, JULGAR (ILUMINAR) esta realidade e procurarmos descobrir os caminhos traçados por Deus para transformá-la. Depois, deveremos assumir o compromisso de AGIR concretamente, para alcançarmos a justiça que leva a paz, paz que vence a violência e gera a segurança para todos.
A paz é fruto da justiça de Deus (Is 32, 17).
Vanderley da Cruz, Comunidade São Pedro
Este texto faz parte da Cartilha para Reflexão Comunitária, confeccionada, em comunhão fraterna, por membros das Paróquias Nossa Senhora Aparecida e São Geraldo (Adenildes, Vanderley da Cruz, Etelvina, Conceição, Gilma e Lia).

ESTE ANO, IREMOS REALIZAR O ESTUDO DO TEMA NAS COMUNIDADES ENTRE OS DIAS 09 E 12 DE MARÇO, A PARTIR DAS 19h30min. NESTE ESTUDO CADA COMUNIDADE SERÁ CONVIDADA A DEFINIR E ASSUMIR COMPROMISSOS CONCRETOS DIANTE DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE.
PARTICIPE

Vanderley da Cruz
Comunidade São Pedro

COLETA DA SOLIDARIEDADE GESTO CONCRETO DE FRATERNIDADE


A Campanha da Fraternidade se expressa concretamente pela oferta de doações em dinheiro na coleta da solidariedade. É um gesto concreto de fraternidade, partilha e solidariedade, feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. A Coleta da Solidariedade é parte integrante da Campanha da Fraternidade.

DIA NACIONAL DA COLETA DA SOLIDARIEDADE
DOMINGO DE RAMOS, 05 DE ABRIL DE 2009


A Coleta Nacional da Solidariedade é dividida entre a Diocese e a CNBB (60% para o Fundo Diocesano de Solidariedade e 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade). Ano passado em nossa Diocese foi arrecadado R$ 24.238,13.
Este Fundo é administrado pelas Dioceses e pela CNBB e é aplicado em projetos sociais, não governamentais, ligados ao tema da Campanha da Fraternidade. Em 10 anos de atuação solidária, o Fundo Nacional de Solidariedade (constituído pelos 40% da coleta da solidariedade) já apoiou 1.248 projetos em todo o Brasil.


VOCÊ SABE ONDE ESTE DINHEIRO É APLICADO?

Procure se informar, pois ele está ajudando a concretizar a solidariedade bem mais perto do que você imagina.

EDITORIAL DE MARÇO – 2009

Pe. Geraldo Reis
Estamos a todo “vapor” preparando-nos para as Santas Missões Populares, que irão acontecer em nossa Paróquia neste ano. No dia 12 de outubro, Festa da Padroeira do ano passado, aproveitamos as festividades para a Missa de Anúncio das Santas Missões. Neste ano estamos celebrando as missas por setor e realizando a formação missionária, também, por setor. É bom lembrar que nossa Paróquia é formada por 20 comunidades e dividida em 04 setores e 04 cores. A saber:
* Setor 1(Azul): Iguaçu – Composto pelas seguintes comunidades: Divina Providência, Jesus de Nazaré, Nossa Senhora Aparecida (matriz) e Nossa Senhora Aparecida (Esperança em Cristo) Ferroviários.
* Setor 2 (Amarelo) – Cidade Nobre – Composto pelas seguintes comunidades: Menino Jesus, Senhor do Bonfim e Nossa Senhora Aparecida – Vila da Paz.
* Setor 3 (Vermelho) – Composto pelas seguintes comunidades: Nossa Senhora Aparecida – Alto do Esperança, Nossa Senhora da Esperança – Cruzeirinho, Santa Clara – Alto do Esperança, São Sebastião – Recanto, São João Batista – Vila Formosa.
* Setor 4 (Verde) – Composto pelas seguintes comunidades: Nossa Senhora da Conceição – Barra Alegre, Nossa Senhora das Graças (Nova Aliança) – Limoeiro, Santa Rita de Cássia – Pedra Branca, São Pedro – Limoeiro, Nossa Senhora Aparecida – Chácara Madalena, Sagrado Coração de Jesus – Ipanemão, São Vicente de Paulo – Ipaneminha e São José Operário – Tribuna.
As Santas Missões Populares serão para todos nós, missionários e missionárias, um tempo da Graça de Deus. Um tempo forte de evangelização e de espiritualidade. Acredito que será, também, um tempo de injeção de ânimo para todos nós, agentes de pastorais: pastores e ovelhas.
O Espírito Santo é o protagonista da missão, mas todos nós, batizados e batizadas, também somos protagonistas da missão. Afirma-nos o Documento de Santo Domingo: “A Igreja, por sua vez, deve ajudar os leigos a se tornarem “protagonistas” através de uma forte espiritualidade laical, proporcionando-lhes uma “formação integral, gradual, permanente e abrindo-lhes espaços para o exercício da co-responsabilidade, num clima de comunhão e participação (nº 98-99)”.
Todos somos chamados, escolhidos e enviados. “Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês”. (Jo 20,21)

Pe. Geraldo Reis.

CONHECENDO NOSSA PARÓQUIA


Comunidade São José Operário, em Tribuna, região rural de Ipatinga.

O QUE É PASCOM? 3ª parte

A Pascom, Pastoral da Comunicação, é a ação organizada em diversos níveis (comunidade, paróquia, diocese), para promover a comunicação interna da Igreja como um todo, e trabalhar a comunicação externa, com a sociedade, utilizando os diversos Meios de Comunicação Social (MCS).

A Pastoral da Comunicação na IgrejaPodemos destacar tendências importantes para a Pastoral da Comunicação. No Brasil a comunicação está em movimento, são muitas as vertentes, porém podemos destacar dois aspectos que tem mais influenciado a Pastoral da Comunicação:1. Crescimento do interesse pelo Rádio e pela Telemática2. Cresce a relação entre Comunicação e Educação.
Dentro da Igreja podemos destacar as seguintes tendências:3. Persistem na Igreja certas estruturas e atividades que não favorecem a comunicação dialógica. 4. Cresce na Igreja o interesse pelo Processo da Comunicação superando aos poucos a visão de simples posse dos meios. 5. A motivação gerada pelo "Projeto Rumo ao Novo Milênio" favoreceu a criatividade na comunicação. 6. Começa a crescer na agenda de discussões das Pastorais Sociais e das CEB's a presença do tema da comunicação como direito e como dimensão da pessoa. 7. O crescimento da presença da Renovação Carismática Católica nos meios de comunicação vem ampliando a força de seu modelo da Igreja;8. Estão sendo constituídas Equipes de Pastoral da Comunicação em toda a Igreja do Brasil com a presença de profissionais;9. Aumenta a presença dos jovens na Pastoral da Comunicação.

Informe-se, conscientize-se, evangelize pela comunicação. Venha participar da Pascom. Reunião: toda terceira quarta-feira do mês às 19h30, no Centro Pastoral Pe. Miranda, no Iguaçu.

Alcimar Fioresi
Equipe Pascom PNSA

SÃO JOSÉ – DIA 19 DE MARÇO


Príncipe da Casa Real de Davi e ao mesmo tempo humilde carpinteiro, é difícil avaliar a grandeza de sua missão. É considerado o Patrono da Boa Morte porque morreu assistido pela Santíssima Virgem, sua Esposa, e pelo próprio Homem-Deus, de quem era pai adotivo. Foi também declarado Patrono da Santa Igreja e guardião da Sagrada Família.
Os evangelhos falam muito pouco a respeito de São José, não há registro de nenhuma frase dita por ele, não revelam seu passado nem sua morte, porém suas atitudes deixem clara a nobreza de sua alma, o quanto era temente a Deus e merecedor do título de "homem justo".
Em Jesus vemos os reflexos da força de seu caráter e o quanto contribuiu na educação e formação moral de seu divino filho.
São José é o padroeiro da Igreja universal, protetor e advogado dos lares e o modelo dos operários.
Oração: Lembrai-vos, São José, puríssimo esposo da Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa proteção e implorado o vosso socorro e não fosse por vós consolado.

MADRE PAULINA – DIA 25 DE MARÇO


O nome de nascimento de Madre Paulina era Amábile Visintainer. Nasceu em Vigolo Vattaro, Itália, no dia 16 de dezembro de 1865. Sua família imigrou para o Brasil em 1875. Em 1890, Amábile, sensibilizada com a situação dos pobres e dos doentes, fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que foi aprovada cinco anos depois. Nessa ocasião, Amábile e suas companheiras emitem os votos religiosos em Nova Trento, quando Amábile passa a se chamar Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
Embora fosse a diretora da Congregação, Madre Paulina continuou seu trabalho como assistente aos necessitados, cuidando em especial dos idosos, dos órfãos, dos doentes. Suas atividades eram divididas entre a Santa Casa e o Asilo Vicente de Paula.
Muito ativa, desejava que a Congregação fosse difundida, portanto incentivava as irmãzinhas às missões junto aos índios. Dedicou-se também, em 1903, à assistência aos ex-escravos.
Em 1942, depois de quatro anos de sofrimento por causa do diabetes, que a obrigou a amputar o braço direito e a levou à cegueira, morre Madre Paulina, no dia 9 de julho.
Oração: Senhor, Pai de bondade, nós vos rogamos pela canonização de Madre Paulina, que com seu testemunho de verdadeiro amor aos mais carentes, demonstrou reconhecer nos corações mais sofridos a presença do vosso Filho Jesus. Concedei também a nós a graça de ver em nossos irmãos o rosto do vosso divino Filho e a eles nunca negarmos nossos préstimos. Amém. Madre Paulina, rogai por nós.

SANTAS MISSÕES POPULARES

Podemos afirmar que nossa paróquia está em clima de Santas Missões Populares - SMP. As SMP são um “mutirão de evangelização”. Consistem em um tempo especial de oração, de escuta, perdão, diálogo e reconciliação. Um tempo de graça, de vivência do amor, de anúncio do Evangelho. Um tempo de encontro: Deus visita o teu povo querido! E o povo recebe o abraço de Deus.
Somos convidados a termos os “olhos fixos no Deus da VIDA” (cf. Hb12,1) para dar um passo a mais na articulação e organização das SMP em nossa paróquia. O trabalho não é restrito à equipe paroquial. O convite é para todos: é tempo de Missão! É tempo de valorizar o que é bom nas pessoas, nas pastorais, movimentos e serviço.
Assim como os discípulos de Emaús que abriram os olhos diante da fração do pão, também nós somos chamados a abrirmos os olhos diante dos sinais de Deus no tempo, e enxergarmos além daquilo que nos é familiar, além daquilo que é esperado ou conveniente. A Missão de anunciar o Evangelho é a razão para a Igreja existir.
Juntos somos muito mais! Agradecemos a presença de todos que participaram da Missa no setor 1, é tempo de festa, é missão de todos nós, Deus chama e quer ouvir nossa voz, portanto, o próximo encontro será dia 27/03 às 19h30min no setor 2 comunidade Senhor do Bonfim, convide seu vizinho, seu amigo, todos, vamos dar continuidade a missão de Jesus.
Assim como Bartimeu, nós também pedimos a Jesus que “possamos ver de novo”, cada dia, sempre mais fundo e mais longe. Que o Espírito Santo nos dê sabedoria e discernimento para assumirmos a nossa condição de DISCÍPULOS e MISSIONÁRIOS.

Mãe Aparecida rogai por nós!
Equipe SMP

Informações
santasmissoespnsa@yahoo.com.br

Érica Ventura