segunda-feira, 1 de junho de 2009

Como Missionários somos chamados, conduzidos e guiados


A paróquia Nossa Senhora Aparecida está vivendo um tempo especial de missão, vivência eclesial e ecumênica, de valorização de tudo o que há de bom. Mas é também mutirão em defesa da vida e da cidadania para todos, especialmente para os excluídos.
Esse grande retiro espiritual popular exige espiritualidade missionária. Por isso, é importante muita atenção e escuta permanente para não cairmos no perigo de reduzir as Santas Missões Populares a um trabalho pastoral paralelo, desligado das outras pastorais, movimentos e serviços ou ainda, uma espécie de pesquisa religiosa. 
O Ano Paulino e as festas dos apóstolos São Pedro e São Paulo, inspiram-nos a refletir sobre a Espiritualidade Missionária. O primeiro traço é nunca esquecer que somos chamados para a missão. O chamado não se trata de uma obrigação, é uma questão de amor. É pessoal. Quem nos chamou e enviou é o próprio Deus: para o serviço do Reino. 
Fixando o olhar em Cristo (Hb12,1-2) Supremo Pastor (1Pd 2, 25), o missionário é chamado a fazer a união entre ação e contemplação, entre o encontro com Deus e com os irmãos.
Outro traço da espiritualidade do missionário é a alegria com que presta o serviço. Como afirma Paulo, a vida do apóstolo é alegria (Fl 1,4).
Que Deus nos faça missionários poetas e profetas, que saibamos temperar a justiça com a ternura, a beleza, o sentimento, sem perder a intimidade com o Espírito que nos leva a encarnar no mundo aos quais fomos enviados a exemplo de Paulo.
Aparecida Alves


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