Na visita à Jordânia, O papa Bento XVI disse que as religiões "podem se corromper" e que ficam "desfiguradas" quando são obrigadas a servir à ignorância e ao preconceito, ao desprezo, à violência e ao abuso.
O pontífice fez estas declarações no discurso que pronunciou durante a colocação da primeira pedra da futura Universidade Católica do Patriarcado Latino de Madaba, província jordaniana onde vivem vários cristãos.
Em discurso no qual ressaltou o papel do conhecimento, o papa disse que a fé em Deus não suprime a busca da verdade, mas, ao contrário, a encoraja, e lembrou a frase do apóstolo Paulo na qual pedia os cristãos a abrir a mente "para tudo que é verdade, é nobre, justo, puro, bom, virtuoso e merece ser louvado".
"Obviamente, a religião, como a ciência e a tecnologia, como a filosofia e toda expressão de nossa investigação da verdade, pode se corromper. A religião fica desfigurada quando é obrigada a servir a ignorância e o preconceito, o desprezo, a violência e o abuso", disse.
O pontífice acrescentou que, embora o coração humano possa se "endurecer" em um ambiente fechado, de interesses e de paixões, toda pessoa tem ligação com a sabedoria, a integridade, escolher livremente entre o bem e o mal, e a verdade da desonestidade.
O papa ressaltou os benefícios da ciência e da tecnologia, e disse que esta universidade, que conta com o beneplácito do Governo jordaniano e que poderá acolher jovens cristãos e muçulmanos, preparará os mesmos "para um desenvolvimento pessoal, para a paz e o progresso da região".
Embora tenha ressaltado os benefícios da ciência, o papa acrescentou que a ciência "tem seus limites, não pode dar resposta a todas as questões sobre o homem e sua existência".
"Na realidade, o ser humano, seu lugar e seu objetivo no mundo não podem ser contidos dentro dos confins da ciência", disse o papa, que acrescentou que o uso do conhecimento científico precisa da "luz orientadora da sabedoria ética".
A sabedoria religiosa e ética, acrescentou o pontífice, tem papel central na formação profissional.
O papa pediu aos estudantes cristãos da Jordânia que sejam construtores de uma sociedade "justa e pacífica, formada por pessoas de diferentes religiões e raças", e ressaltou que essa realidade não pode levar à divisão, mas ao "enriquecimento recíproco".
Da Edição, com Uol News
O pontífice fez estas declarações no discurso que pronunciou durante a colocação da primeira pedra da futura Universidade Católica do Patriarcado Latino de Madaba, província jordaniana onde vivem vários cristãos.
Em discurso no qual ressaltou o papel do conhecimento, o papa disse que a fé em Deus não suprime a busca da verdade, mas, ao contrário, a encoraja, e lembrou a frase do apóstolo Paulo na qual pedia os cristãos a abrir a mente "para tudo que é verdade, é nobre, justo, puro, bom, virtuoso e merece ser louvado".
"Obviamente, a religião, como a ciência e a tecnologia, como a filosofia e toda expressão de nossa investigação da verdade, pode se corromper. A religião fica desfigurada quando é obrigada a servir a ignorância e o preconceito, o desprezo, a violência e o abuso", disse.
O pontífice acrescentou que, embora o coração humano possa se "endurecer" em um ambiente fechado, de interesses e de paixões, toda pessoa tem ligação com a sabedoria, a integridade, escolher livremente entre o bem e o mal, e a verdade da desonestidade.
O papa ressaltou os benefícios da ciência e da tecnologia, e disse que esta universidade, que conta com o beneplácito do Governo jordaniano e que poderá acolher jovens cristãos e muçulmanos, preparará os mesmos "para um desenvolvimento pessoal, para a paz e o progresso da região".
Embora tenha ressaltado os benefícios da ciência, o papa acrescentou que a ciência "tem seus limites, não pode dar resposta a todas as questões sobre o homem e sua existência".
"Na realidade, o ser humano, seu lugar e seu objetivo no mundo não podem ser contidos dentro dos confins da ciência", disse o papa, que acrescentou que o uso do conhecimento científico precisa da "luz orientadora da sabedoria ética".
A sabedoria religiosa e ética, acrescentou o pontífice, tem papel central na formação profissional.
O papa pediu aos estudantes cristãos da Jordânia que sejam construtores de uma sociedade "justa e pacífica, formada por pessoas de diferentes religiões e raças", e ressaltou que essa realidade não pode levar à divisão, mas ao "enriquecimento recíproco".
Da Edição, com Uol News
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