sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PALAVRA DO PAPA



A mais profunda doença do homem é a ausência de Deus
"Somos feitos para a vida", afirmou Bento XVI no Ângelus, deste domingo, 8, destacando o Evangelho de hoje e o Dia Mundial do Enfermo, cuja data se celebra na próxima quarta, 11, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. Observando que "a experiência da cura dos doentes ocupou boa parte da missão pública de Cristo", o Papa convidou a “refletir sobre o sentido e valor da doença em todas as situações em que o ser humano se possa encontrar". "A doença faz parte da experiência humana. Contudo, não conseguimos nos acostumar com ela, não só porque, muitas vezes se torna pesada e grave, mas essencialmente porque somos feitos para a vida, para a vida completa. Justamente o nosso instinto interior nos faz pensar em Deus como plenitude de vida, mais ainda – como Vida eterna e perfeita".“Quando somos provados pelo mal e as nossa orações parecem vãs, surge então em nós a dúvida e nos interrogamos, angustiados: qual é a vontade de Deus?”. E encontramos no Evangelho a resposta desta pergunta."Jesus não deixa dúvidas: Deus, do qual Ele mesmo nos revelou o rosto, é o Deus da vida, que nos liberta de todos os males. O sinal desta sua força de amor são as curas que realiza, demonstrando assim que o Reino de Deus está próximo e restituindo homens e mulheres à sua plena integridade, de espírito e de corpo. Assim, entendemos porque sua pregação e as curas que realiza estão sempre juntas, formando uma única mensagem de esperança e salvação".Estas curas, prosseguiu o Papa, conduzem à mensagem de Cristo, nos fazem compreender que "verdadeira doença do homem, a mais profunda, é a ausência de Deus, da fonte de verdade e de amor". "Só a reconciliação com Deus pode nos dar a verdadeira cura, a verdadeira vida, porque uma vida sem amor e sem verdade não seria uma verdadeira vida. O Reino de Deus é precisamente a presença de verdade e de amor, cura na profundidade do nosso ser". "Graças à ação do Espírito Santo, a obra de Jesus se prolonga na missão da Igreja. Mediante os Sacramentos, é Cristo que comunica a sua vida às multidões de irmãos e irmãs, ao mesmo tempo que trata e conforta inúmeros doentes, através de muitas atividades de assistência que as comunidades cristãs promovem com caridade fraterna". "Rezemos por todos os doentes, especialmente pelos mais graves, que de modo algum podem prover a si mesmos, encontrando-se totalmente dependentes dos cuidados de outros: que cada um deles possa experimentar, na solicitude de quem lhe está próximo, a potência do amor de Deus e a riqueza da sua graça que salva". Dia Mundial do EnfermoApós a recitação do Ângelus, o Papa dirigiu uma benção especial a todos os doentes, agentes de saúde e voluntários, de todas as partes do mundo. Anunciou ainda, a propósito do Dia Mundial do Enfermo, que em Roma, na Basílica de São Pedro, haverá a celebração da Santa Missa pelos enfermos e, ao final, o próprio Bento XVI irá proferir um discurso e dar a bênção..: Papa convida cristãos a seguirem exemplo do "Bom Samaritano"MadagascarBento XVI expressou sua preocupação com a situação em Madagascar, pedindo aos fiéis que rezem pela pacificação e o retorno da convivência civil:"Nestas semanas, fortes tensões políticas, em Madagascar, provocaram agitações populares. Por isso, os bispos da Ilha convocaram todos para um dia de oração, hoje, 8, em favor da reconciliação nacional e da justiça social. Estou muito preocupado com o período particularmente crítico que o país enfrenta e peço a todos que se unam aos fiéis malgaxes, para confiar ao Senhor os que morreram nas manifestações e para d’Ele invocar, por intercessão de Maria Santíssima, o retorno à concórdia dos espíritos, à tranqüilidade social e à convivência civil".

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