Gustavo Drumond
Há pessoas que encaram a quaresma como um período qualquer. Outros, pelo contrário, procuram vivê-la de forma intensa, com o intuito de descobrir seu pleno significado. Não quero tratar, aqui, especificamente sobre a forma como cada cristão vive esse período penitencial, mas refletir sobre a oportunidade que temos de nos conhecer melhor e, ao mesmo tempo, mudar nossa maneira de enxergar a vida, a caminhada, as pessoas.
Nossa compreensão de penitência corre um sério risco de estar engessada, principalmente quando associamos unicamente à mesma ao ato de deixar de se alimentar ou, até mesmo, não fazer alguma coisa em benefício de alguém. No entanto, se o sentido de penitência que aqui me refiro está atrelado à possibilidade ou busca de conversão, como de fato nos é proposto pela Sagrada Escritura e pela santa doutrina da Igreja, então é possível reforçar a necessidade de uma firme predisposição para o autoconhecimento e, consequentemente, a vivência contínua da verdade para com Deus, com o próximo e com nós mesmos.
O verdadeiro processo de conversão passa pelo autoconhecimento. Quanto mais nos entendemos, maiores são as oportunidades de mudarmos nossos vícios e equívocos. Teremos mais chances de dar um sentido novo à vida e valorizar mais as pessoas e a nós mesmos; vamos amar mais. Perceberemos, também, que ser cristão vai muito além do que o simples gesto de levar uma cesta básica para alguém necessitado, afinal, podemos ajudar muita gente, mas sem ter a essência da caridade em nossa alma; costumamos chamar isso de hipocrisia.
Ser cristão é ser humano antes de tudo. Viver segundo a proposta de Jesus é ultrapassar as barreiras dos preconceitos, da discriminação, enfim, de todas as formas de pecado que estão enraizadas em nosso interior. Achamos que a essência do pecado está neste mundo, mas esquecemos que fazemos parte dele, ou seja, carregamos suas características em nós, mas não as aceitamos e acabamos jogando-as nas costas dos outros. Portanto, se queremos conhecer viver profundamente as coisas de Deus e entender seus propósitos em nossa vida, vamos passar pela porta estreita da humanização durante essa quaresma.
Gustavo Drumond
Seminarista
Nossa compreensão de penitência corre um sério risco de estar engessada, principalmente quando associamos unicamente à mesma ao ato de deixar de se alimentar ou, até mesmo, não fazer alguma coisa em benefício de alguém. No entanto, se o sentido de penitência que aqui me refiro está atrelado à possibilidade ou busca de conversão, como de fato nos é proposto pela Sagrada Escritura e pela santa doutrina da Igreja, então é possível reforçar a necessidade de uma firme predisposição para o autoconhecimento e, consequentemente, a vivência contínua da verdade para com Deus, com o próximo e com nós mesmos.
O verdadeiro processo de conversão passa pelo autoconhecimento. Quanto mais nos entendemos, maiores são as oportunidades de mudarmos nossos vícios e equívocos. Teremos mais chances de dar um sentido novo à vida e valorizar mais as pessoas e a nós mesmos; vamos amar mais. Perceberemos, também, que ser cristão vai muito além do que o simples gesto de levar uma cesta básica para alguém necessitado, afinal, podemos ajudar muita gente, mas sem ter a essência da caridade em nossa alma; costumamos chamar isso de hipocrisia.
Ser cristão é ser humano antes de tudo. Viver segundo a proposta de Jesus é ultrapassar as barreiras dos preconceitos, da discriminação, enfim, de todas as formas de pecado que estão enraizadas em nosso interior. Achamos que a essência do pecado está neste mundo, mas esquecemos que fazemos parte dele, ou seja, carregamos suas características em nós, mas não as aceitamos e acabamos jogando-as nas costas dos outros. Portanto, se queremos conhecer viver profundamente as coisas de Deus e entender seus propósitos em nossa vida, vamos passar pela porta estreita da humanização durante essa quaresma.
Gustavo Drumond
Seminarista
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