Estamos iniciando mais um ano. É mais uma oportunidade que Deus nos dá para que possamos contribuir na construção de seu Reino, que também é nosso. E no primeiro dia do ano celebramos a Confraternização Universal, o dia Mundial da Paz e o dia da Mãe de Deus e nosso. É bom e necessário refletirmos sobre a paz, pois neste ano a campanha da Fraternidade apresenta-nos como lema: “A paz é fruto da Justiça (Is 32,17)”. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) pretende com esta campanha, debater a segurança pública tão necessária e urgente em nossos dias. A violência está aumentando assustadoramente. Já não temos mais aquela tranqüilidade de antes. São milhares de famílias que são vítimas da violência. Como a Igreja é uma grande mestra, ela nos ajuda a refletir, debater temas bem reais.
Todos nós, com certeza, nos aspiramos por segurança e estamos preocupados com o problema da falta de segurança que se manifesta concretamente na violência, que nos assombra cada vez mais. Todos sabemos que a segurança pública é dever do Estado, mas ela também é direito e responsabilidade de cada um de nós.
Durante o Advento passado, nas celebrações da reconciliação, sugeri como penitência para os fiéis, o assumir de cada um de nós, o que rezamos e cantamos na oração atribuída a São Francisco de Assis; “Fazei-me instrumento de vossa paz”. Concretamente, o que podemos fazer para que haja mais paz entre nós, entre as famílias e na sociedade de um modo geral? “A paz é fruto da justiça”.
E “não há justiça sem perdão”, nos dizia o saudoso papa João Paulo II. Certa vez, eu vi um cartaz onde estava escrito:
“A paz está no silêncio que, muitas vezes não fazemos”. Verdade! Muitas vezes queremos vencer os outros pelo grito, pela arrogância. E o príncipe da paz – Jesus – nos mostrou e nos mostra o contrário. Aprendamos Dele. Vivamos como Ele.
Um Ano Novo abençoado para todos nós.
Pe. Geraldo Reis
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