segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Formação

Fé , ética , política e escatologia

Começou e caminha a luta pelo poder, pelo serviço, pelas eleições. Votar é o mais sagrado direito e o mais grave dever no exercício da cidadania. O ser humano é um ser social e tem o dever de participar da vida da polis (cidade), interessando-se por tudo o que se refere à comunidade e colaborando para o bem-estar de todos.Com o voto, o cidadão tem em suas mãos o direito e o dever cívico e cristão de escolher, com liberdade e responsabilidade, os seus governantes.
Os cristãos têm uma visão positiva sobre a democracia uma vez que ela assegura a possibilidade de participação dos cidadãos nas opções políticas e garante o direito de escolher, controlar e substituir pacificamente seus governantes quando isso se tornar oportuno. Se a dinâmica política não for assim, deixa de ser democracia e corre o risco de se transformar rapidamente em anarquia ou ditadura, abertas ou disfarçadas. A escolha dos dirigentes políticos deve levar em conta sua vida familiar, religiosa e social, bem como a forma como apresentam-se segundo critérios éticos, morais, sociais, cívicos e cristãos.Daí a exigência que cada cidadão participe, com seriedade, do processo eleitoral que se expressa principalmente por meio do voto. A abstenção ou a anulação do voto favorecerá os candidatos que não gostaríamos de ver no poder. Não podemos perder a oportunidade que a democracia nos proporciona. No dia 5 de outubro (um domingo, dia do Senhor), poderemos exercer o direito e o dever de escolher nossos representantes. Será incoerente de nossa parte criticar, depois, os eleitos pelo mau desempenho na vida pública se nós mesmos não cumprirmos nosso papel político. Para votar bem é preciso que a escolha dos candidatos aos poderes executivo e legislativo do município se faça a partir do seu programa, do seu respeito ao pluralismo cultural e religioso, do comportamento ético, de suas qualidades e do seu compromisso com a justiça. Agir justamente é mais do que dar a cada um o que é seu, mas significa praticar a justiça-amor, a qual verdadeiramente se posiciona a favor da causa dos pobres.
Entre princípios para ajudar os cristãos a reconhecerem os candidatos que buscam a política não como um meio de ganhar a vida, mas como uma verdadeira missão de serviço ao bem comum estão: honestidade, fidelidade, competência e a vivência de um passado de serviço à Comunidade. Assim, seguindo esses critérios, podemos ter a esperança de ter a nosso serviço:1) um Político ideal, que tem uma proposta política viável, defende a vida, os direitos humanos e é sensível aos empobrecidos. Luta pelo bem comum de todos, e o2) o Eleitor Cidadão, que é aquele que vota com inteligência, procura se informar sobre o passado e os compromissos do candidato. Ele pensa sobretudo na coletividade e sabe que o seu voto pode mudar o Brasil, o Estado, o Município, o bairro, a rua, o meio ambiente.... O pedido de nossa Igreja é “refletir bem para votar melhor e transformar as nossas ações”.
A seu ver, quais as reformas fundamentais que renovariam as esperanças do povo brasileiro presente em cada Município?

Equipe PASCOM

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